quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Reflexão (da 2ª a...)

"A maioria das pessoas não conseguem conhecer a autêntica natureza do ser em sua dimensão existencial, somente da maneira como os delírios do mundo a apresentam.
As pessoas procuram sempre um alguém que possa lhes oferecer um reconhecimento ou lhe dar alguma atenção que possa nutrir o ego que carece deste outro que não é ele próprio.
Parece meio impossível se pensar bem e preenchido(a) na vida sem o outro, ou os outros? Não quero dizer que as pessoas tenham que ser sozinhas e apartadas do mundo para alcançarem plenitude, mas será mesmo que só existe o ser com a companhia de um outro?
Acredito que o ser independe de um outro alguém e mais, que este ser que reconhecemos no outro na verdade é um reflexo da vaidade do nosso ego carente de atenção.
Na verdade o que o outro oferece é só uma imagem débil e imprecisa de quem somos e nunca uma experiência profunda e autêntica do ser.
O ser nasce de dentro da alma!
O ser sempre esteve ali no núcleo da entidade humana procurando se manifestar em cada vivente, mas atualmente permanece nublado pela fumaça que o ego provoca.
O ego é uma montagem, um conjunto de rótulos e máscaras que ganhamos da sociedade para nos sentirmos um alguém ou como uma pessoa, mas jamais se sentir verdadeiramente como se és na essência!
Isto explica várias coisas que poderiam ser enumeradas aqui, mas não vou desenvolver um raciocínio com os encadeamentos e consequências deste fato tão pouco percebido.
Penso que para conhecer o verdadeiro ser, o vivente tem que experimentar o silêncio da mente e a quietude da alma, mesmo que esteja no centro de São-Paulo.
O verdadeiro ser se manifesta quando a fumaça do ego se esvai.
Quando qualquer tipo de carência que a mente fantasiar em forma de necessidade ou desejo desaparecer, junto evaporará o ego diante da majestade e vigor do verdadeiro ser.
Empossado de sua verdadeira natureza o humano está pleno independentemente de estar só ou acompanhado de milhões.
Assegurado de sua essência, o vivente experimenta a solidão no seu pólo positivo, isto é, vive a solitude.
O problema é que só aprendemos a olhar pra fora e pro mundo, e o que nos oferecem são sempre modelos de comportamento social para que possamos ganhar a atenção e o respeito dos outros.
Quem aprende a olhar pra dentro, aprende a tolerar as próprias fantasias, medos, angústias, anseios....aprende a aceitar os impossíveis da vida, as perdas irrecuperáveis, os sonhos não realizados...descobre que tudo isto são somente truques criados pela sociedade para produzir movimentos que pra falar sério, rs, atendem fins bem específicos, e o primeiro passo para tal é seduzir teu ego caprichoso com o sonho de ser alguém importante pro mundo!
Quando alguém verdadeiramente compreende o que é ser na solitude, este sim estará pronto para estar com todos os outros, pois antes disso, só havia ali um ego querendo ser adorado, envaidecido, admirado, mas nunca uma experiência autêntica.
Quando aprenderes a ser só perceberá que você, o outro e a existência são representações de uma mesma e única realidade e jamais precisará de alguém ou do reconhecimento de outrem para se sentir como ser uma pessoa.
E se fores mais longe e aprenderes além de tudo, a ser verdadeiramente feliz na solitude da sua alma, terás tido algo que costumo chamar de encontro com Deus!
(...)
rs...respeito os diferentes pontos de vista! Predileções surgem e vão de acordo com o estado de espírito. Talvez numa outra ótica, teríamos uma visão do impossível de alcançar a plenitude seja da forma que for. Que qualquer experiência psicológica de plenitude só é possível através do delírio ou da alucinação, ou através da formação de sintomas que produzem as dores que preenchem o verdadeiro vazio da vida de sentido. Talvez, a vivência de nirvana seja somente uma ilusão forjada por uma espécie de êxtase que na fantasia do místico produza uma recompensa em satisfazer um desejo de plenitude dos mais arcaicos que se pode conhecer, a saber, de realizar o incesto, ou num nível pré-edípico e ainda mais colorido de retornar para o útero da mãe, mas claro tudo pincelado com as miragens da totalidade e da potência do Deus que engloba a tudo e à todos. Quem está certo? Quem pode afirmar que um êxtase místico seja falso ou que seja um substituto para impossibilidade do incesto ou do retorno para o útero? E se eles estiverem certos? Por isso afirmo, rs, que respeito todas as formas de compreensão e a seu modo admiro todas..."

sábado, 13 de outubro de 2012

Método e Foco (1ª)




Talvez, se é que isso é possível, quando alcançares o estado de não-intenção e entrar em sintonia com a própria energia de criação e não com o Criador. Será acessível definir metodologia e o foco do poder da construção e da destruição muito além do Bem e do Mal da Ordem ou do Caos...

Por mais que estudes todo o conhecimento acumulado em milênios sobre magia ou ocultismo isso de nada lhe servirá frente ao volume, densidade e a forma desse tipo de conhecimento, força e domínio.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

1ª esfera (1)




O caminho, a vivência, o conteúdo, tudo pra mim é tão obscuro de trilhar quanto para definir, mas aos poucos vou tentando...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sensação e Postura (2ª, 4ª e 6ª)




Diz a 4ª que o choro é a manifestação fisiológica de um estado de humor negativo, pois afirmo que a recíproca sim (estado de humor causado por uma ação fisiológica entre outros fatores) é verdadeira dado os mecanismos neuronais envolvidos a uma ação fisiológica, sem querer recorrer a neurociência; muito simples a demonstrabilidade de tal conclusão por uma simples experiência: force a risada quando se pegar em um estado de tristeza e observará que quanto mais sorrir melhor será sua sensação psicológica, em parte pela liberação de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar fisiopsíquico, em partes pela atração energética metafísica no meu ponto de vista, e a outros fatores que nesse momento me fogem da consciência. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

lie liar





Um mentiroso reconhece outro, a dinâmica da mentira e enganação é complexa, pois erroneamente associamos verdade com credibilidade ou confiança. Na verdade a mentira tem raízes profundas, talvez para compensar suas curtas pernas, que vão de encontro com a necessidade inerente ao homem de buscar explicações satisfatórias para si próprio e para o mundo. Quando essas ramificações são limitadas ela cai por terra facilmente. A tendência natural é achar que, em um primeiro momento, o outro está falando a verdade. Só existe a verdade por causa da mentira e a recíproca também é verdadeira, quer algo mais mentiroso do que a crença cega de que A verdade e A realidade são coisas acessíveis ao frágil intelecto do ser humano? Tais raízes profundas apontam na direção de questões difíceis como subjetividade, processos mnêmicos, relatividade e percepção.

A subjetividade sempre permeia o escopo platônico do mundo das idéias onde a única maçã perfeita é aquela de mentira que habita apenas o plano imaginal já que ela não possui defeitos, jamais apodrecerá e é mais bela do que qualquer maçã concreta.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Abrindo a sexta...

Será?

Basta lançar um olhar crítico sobre suas impressões, duvidar de seus limitados sentidos, refletir sobre qualquer coisa, usar o inquérito, o ponto de interrogação...

Abrindo a quinta esfera

As academias são o caminho clássico, mas qualquer biblioteca pública está abarrotada de preciosidades se souber o que procurar...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Abrindo a quarta esfera

Já nascemos tão imersos nela que é desnecessário esse tópico:

Saia nas ruas e converse com a massa, leia o jornal e troque opiniões com o máximo de pessoas que puder...

Oriente-se pela máxima "Aquele que pensa demais sozinho acaba gritando Eureca ao reinventar a roda..."