sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Teoria das janelas quebradas






"Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Reflita sobre isso!"

Fonte: http://www.manhattan-institute.org/pdf/_atlantic_monthly-broken_windows.pdf

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Inspiração (2) / O despertar (1)






   Algum dia, talvez, ao abrir os olhos será capaz de enxergar por através do Véu. Essa simples experiência poderá ou não, modificar toda sua experiência até então. Romper o mundo ilusório que o mundo dos 6 sentidos da limitada mente humana. Existem inúmeros caminhos que pode levar uma pessoa para esse despertar, mas desenhar o seu próprio pode ser assustador e poderoso ao mesmo tempo. Nossa patética vaidade nos torna sedentos e corruptos frente a coisas banais como dinheiro, poder, status, etc...

  Os estudiosos chamam isso de epifania ou insight, mas penso que é algo que jaz além. O que os cientistas definem como "escuro" mora ali. No nada, no vácuo, no vazio onde emana a maior parte da energia e matéria que rege o Universo conhecido. E para além do Universo conhecido? Da vida como compreendemos? Ali, meus caros, está o verdadeiro sentido e significado. Além dos nossos olhos precisamos de nossa mente para ter acesso. Mas ter acesso não significa entendimento e se usarmos nossa alma ou espírito para ir além desse "acesso" o que acontece? E se não formos capazes de voltar?

  Talvez a vida seja desprovida de sentido e significado a não ser o que atribuímos e inventamos a ela. E a não vida? Então o que seria o entendimento e o conhecimento? Para que serve? Se é que serve ou tem utilidade.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Técnica da Água (1)



"Desce a montanha e entende que da queda vem a energia,
nos caminhos mais estreitos e tortuosos aumenta a velocidade,
diante de um obstáculo buscará sempre um caminho alternativo.

Quando não há alternativas enfrenta o obstáculo de frente e cautelosamente,
ganhando assim, força e volume para superá-lo,
se unirá a outros rios que também desce a montanha,
ganhando mais força para chegar ao seu objetivo."


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

1ª à 3ª (1)



Se você conhece seu ser, não há questão de tornar-se. 
Tudo que você imaginou tornar-se você já é. 
Vocês são deuses que esqueceram quem são. 
Vocês são imperadores que caíram no sono e estão sonhando que se tornaram mendigos. 
Agora mendigos estão tentando se tornar imperadores, no sonho estão fazendo grandes esforços para se tornar imperadores, e tudo que é necessário é acordar!

- OSHO

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Inspiração (1)

Hoje o oráculo me apontou:

- Inspiration will come today, but do not hold your breath.
- Your mind will be numb for a fertile numerous, brilliant ideas.


"É... você não vai acreditar, mas você cabia aqui...
Eu segurava você e dizia: esse menino vai ser o melhor menino do mundo, esse menino vai ser melhor que qualquer um que conhecemos. E você cresceu bom, maravilhoso...
Ai você se tornou um homem e conquistar o mundo, e conquistou!
Mas em algum ponto deste percurso você mudou, você deixou de ser você, agora deixa as pessoas apontarem o dedo na sua cara e dizer que você não é bom.
Eu vou dizer uma coisa que você já sabe: o mundo não é um mar de rosas. É um lugar sujo, é um lugar cruel que não quer saber o quanto você é durão, vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém... vai bater tão duro como a vida. Mas não se trata de bater duro, se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente. O quanto você é capaz aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer! Agora se você sabe seu valor então vá atrás do que você merece, mas tem que ter disposição de apanhar.
E nada de apontar dedos e dizer que você num consegue por causa dele ou dela ou de quem seja! Só covardes fazem isso e você não é covarde! Você é melhor do que isso!

Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente. O quanto você é capaz aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer." 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Reflexão (da 2ª a...)

"A maioria das pessoas não conseguem conhecer a autêntica natureza do ser em sua dimensão existencial, somente da maneira como os delírios do mundo a apresentam.
As pessoas procuram sempre um alguém que possa lhes oferecer um reconhecimento ou lhe dar alguma atenção que possa nutrir o ego que carece deste outro que não é ele próprio.
Parece meio impossível se pensar bem e preenchido(a) na vida sem o outro, ou os outros? Não quero dizer que as pessoas tenham que ser sozinhas e apartadas do mundo para alcançarem plenitude, mas será mesmo que só existe o ser com a companhia de um outro?
Acredito que o ser independe de um outro alguém e mais, que este ser que reconhecemos no outro na verdade é um reflexo da vaidade do nosso ego carente de atenção.
Na verdade o que o outro oferece é só uma imagem débil e imprecisa de quem somos e nunca uma experiência profunda e autêntica do ser.
O ser nasce de dentro da alma!
O ser sempre esteve ali no núcleo da entidade humana procurando se manifestar em cada vivente, mas atualmente permanece nublado pela fumaça que o ego provoca.
O ego é uma montagem, um conjunto de rótulos e máscaras que ganhamos da sociedade para nos sentirmos um alguém ou como uma pessoa, mas jamais se sentir verdadeiramente como se és na essência!
Isto explica várias coisas que poderiam ser enumeradas aqui, mas não vou desenvolver um raciocínio com os encadeamentos e consequências deste fato tão pouco percebido.
Penso que para conhecer o verdadeiro ser, o vivente tem que experimentar o silêncio da mente e a quietude da alma, mesmo que esteja no centro de São-Paulo.
O verdadeiro ser se manifesta quando a fumaça do ego se esvai.
Quando qualquer tipo de carência que a mente fantasiar em forma de necessidade ou desejo desaparecer, junto evaporará o ego diante da majestade e vigor do verdadeiro ser.
Empossado de sua verdadeira natureza o humano está pleno independentemente de estar só ou acompanhado de milhões.
Assegurado de sua essência, o vivente experimenta a solidão no seu pólo positivo, isto é, vive a solitude.
O problema é que só aprendemos a olhar pra fora e pro mundo, e o que nos oferecem são sempre modelos de comportamento social para que possamos ganhar a atenção e o respeito dos outros.
Quem aprende a olhar pra dentro, aprende a tolerar as próprias fantasias, medos, angústias, anseios....aprende a aceitar os impossíveis da vida, as perdas irrecuperáveis, os sonhos não realizados...descobre que tudo isto são somente truques criados pela sociedade para produzir movimentos que pra falar sério, rs, atendem fins bem específicos, e o primeiro passo para tal é seduzir teu ego caprichoso com o sonho de ser alguém importante pro mundo!
Quando alguém verdadeiramente compreende o que é ser na solitude, este sim estará pronto para estar com todos os outros, pois antes disso, só havia ali um ego querendo ser adorado, envaidecido, admirado, mas nunca uma experiência autêntica.
Quando aprenderes a ser só perceberá que você, o outro e a existência são representações de uma mesma e única realidade e jamais precisará de alguém ou do reconhecimento de outrem para se sentir como ser uma pessoa.
E se fores mais longe e aprenderes além de tudo, a ser verdadeiramente feliz na solitude da sua alma, terás tido algo que costumo chamar de encontro com Deus!
(...)
rs...respeito os diferentes pontos de vista! Predileções surgem e vão de acordo com o estado de espírito. Talvez numa outra ótica, teríamos uma visão do impossível de alcançar a plenitude seja da forma que for. Que qualquer experiência psicológica de plenitude só é possível através do delírio ou da alucinação, ou através da formação de sintomas que produzem as dores que preenchem o verdadeiro vazio da vida de sentido. Talvez, a vivência de nirvana seja somente uma ilusão forjada por uma espécie de êxtase que na fantasia do místico produza uma recompensa em satisfazer um desejo de plenitude dos mais arcaicos que se pode conhecer, a saber, de realizar o incesto, ou num nível pré-edípico e ainda mais colorido de retornar para o útero da mãe, mas claro tudo pincelado com as miragens da totalidade e da potência do Deus que engloba a tudo e à todos. Quem está certo? Quem pode afirmar que um êxtase místico seja falso ou que seja um substituto para impossibilidade do incesto ou do retorno para o útero? E se eles estiverem certos? Por isso afirmo, rs, que respeito todas as formas de compreensão e a seu modo admiro todas..."